sábado, 9 de abril de 2011

Segunda feira, Nove de Abril de 2007.

Oi ornitorrincos :)
Depois de toda essa tragédia que aconteceu na quinta feira, depois de toda a revolta que assolou não somente a nós brasileiros, mas como a todo o mundo, hoje, para mim, é dia de festa. Apesar de tudo, existe um pontinho de luz na minha escuridão (aah, não pude resistir ao apelo poético!).

Há exatos quatro anos atrás, eu ainda estava fazendo tratamento de quimioterapia. A tv do quarto não tinha controle, e minha mãe a desligava para mim. Eu estava vendo a novela, e quando terminou, comecei a acordar minha mãe. Como ela dormiu um pouquinho no papo pra levantar, o filme que ia passar na tela quente começou.

- MÃEEEEEEEE, anda logo, vai passar filme de pirata. *No rosto: uma cara imbecil de nojo*

E começou toda aquela introdução, de Elizabeth Swann pequena, e achando o boiolinha do Will Turner.
Minha mãe estava de pé para desligar a tv quando ele apareceu. Cabelos ao vento. Olhar penetrante.
Majestoso.
Ou não tão majestoso assim, percebi depois.

- MÃEEEEEEEE, deixa aí, eu vou assistir.

Image and video hosting by TinyPicE foi assim, por sorte. Por sorte e pela dormida no papo da minha mãe, eu passei a conhecer o trabalho do ator Johnny Depp. Pelo vício por Piratas do Caribe que instalou-se em mim, que eu me aprofundei mais e mais nisso. Alguns meses depois eu descobri o Johnny por trás da maquiagem e por trás de Jack Sparrow. Ele vai tão além disso!

O Johnny me motivou a tantas coisas, e eu me surpreendo comigo mesma. Ele me transformou, foi a minha ponte entre a infância e a adolescência, entre a fase mais difícil da minha vida e o meu futuro.

E apesar de ele não fazer ideia do quanto foi importante na minha história de superação, de como ele foi o lugar para onde eu escapava das dores, dos problemas, de tudo, eu o amo. Pra mim não precisa de retorno. Só o que ele representou, sem saber, basta. E como basta.

Eu te amo, Johnny.

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