domingo, 29 de junho de 2014

Só uma cena basta pra colorir o meu mundo branco e preto

Oi ornitorrincos!
E aí, como passaram o dia dos namorados? Torcendo muito no primeiro jogo do Brasil, certo? Haha :D Eu com certeza fiz isso! Nunca fui muito de gostar muito de futebol, mas esse ano estou com um siricutico doido por causa da copa. Vai entender.

Falando em siricutico doido, estou escrevendo hoje para contar pra vocês que apresentei um peça aqui em Itajubá na sexta-feira e estou orgulhosa demais! A última peça que apresentei foi em outubro do ano passado e a correria que só o teatro me proporciona já estava fazendo uma baita falta.

Como toda santa peça que eu participei, foi me dando a sensação de coisas a fazer ainda na última hora. Nós apresentamos esquetes; eu tinha quatro personagens e quatro figurinos diferentes e não tinha passado nenhuma vez ensaio com troca de roupa. Só por causa disso eu já fui entrando em pânico. Me trocar na frente do povo todo nem foi um grande problema perto do medo que eu estava de não dar tempo de trocar.

E quem me conhece sabe que eu sou meiga. Praticamente uma florzinha, hein! Mas me vejam em dia de peça. Bicho seco, grosso. Se naturalmente eu já não tenho paciência pra muita coisa, em dia de apresentação eu nem me preocupo em disfarçar. Eu não sei se alguém daqui percebeu isso, mas enfim, não tem problema.

O importante é que foi muito bom!!!!! Apesar do clima de insegurança, tudo fluiu perfeitamente! Amei trabalhar com essa equipe linda! *-* Mas de volta ao foco na Juliana, vou confessar que me surpreendi muito comigo mesma. Sempre achei que o que mais se destacava em mim era a veia dramática, e não é que eu me senti muito confortável fazendo comédia? Fiquei muito feliz com o resultado, e como eu disse, muito surpresa. E outra coisa que me deixou muito feliz foi a sintonia que tive com as pessoas que contracenei! Até brinquei com meu melhor amigo que era a primeira peça que eu fazia sem ele, mas deu tudo certo! A harmonia foi grande!

E se vocês quiserem saber a melhor parte de todas, continuem lendo!
Itajubá fica a duas horas de carro de Jacutinga, e as pessoas que estavam nas primeiras filas eram meus pais, minha irmã e meus tios. Nós não íamos ter aula com exercício valendo nota - que eu perderia se a professora não tivesse cancelado aos 45 do segundo tempo, e os rostinhos das minhas amigas foram os primeiros que eu vi quando subi no palco. Esse apoio lindo é o que sustenta a vida de uma pessoa, ornitorrincos. Pode não parecer muito sabe, mas ter alguém pra te abraçar a hora que você desce do palco não tem preço.

Cada vez mais eu me convenço que o teatro é o melhor de mim, a melhor parte da minha vida. Se em cima do palco eu me sinto tão confortável que nem mais medo de improvisar eu tenho, é quando eu desço dele que eu vejo o quanto me realizo, o quanto me sinto completa.

E é essa a melhor parte, ornitorrincos! Descer do palco. Nada se compara a essa sensação de dever cumprido - e bem cumprido, deixando a modéstia pra lá. Eu não consigo nem descrever o sentimento, sem pensar um pouco nos abraços agora. Falando de Juliana com Juliana, parece que uma corrente elétrica passa pelo meu corpo, como se eu tivesse em um universo paralelo onde só existisse a minha felicidade. É uma energia tão grande, um alívio tão profundo, que nem o mais talentoso dos poetas seria capaz de por em palavras tudo o que eu sinto quando desço de um palco.

Quando eu interpretei Santa Clara num musical ano passado, foi exatamente assim, só que bem mais intenso. Isso pelo peso da personagem, e por eu ter unido as minhas duas paixões, que são a música e o teatro. Aquele dia foi épico, ornitorrincos! Foi tudo tão natural, que quando eu vi, todo mundo já estava de pé aplaudindo por um tempo que pareceu eterno, surreal, e muita gente indo me abraçar. Pra variar, esse apoio que eu tanto prezo, esse amor da minha família e amigos.

A música do título do post, que eu dei uma alteradinha haha, se chama Mocinho do Cinema, e não tem nada a ver com o que eu escrevi. Mas o trecho do título diz tuuuudo o que o teatro significa para mim: "Pra ser feliz o amor tem que ser verdadeiro / Felicidade é a chave do segredo / Só com um sorriso ponho cores no seu mundo branco e preto".

Porque é isso que eu amo, ornitorrincos, é isso que me faz feliz! E é isso que deixa a minha vida mais leve e colorida, me leva aonde eu quero estar. (Não que minha vida seja branca e preta, mas vocês entenderam a intenção! Hahahahahaha)

O que eu desejo a vocês, meus amores, é que saibam encontrar aquilo que faz vocês serem felizes e determinados a seguir em frente, deixando pra lá os problemas, ou, pelo menos, achar graça naquilo que há de ruim e ter pra onde fugir quando as coisas parecerem sair do controle :)

E ter pra onde fugir é essencial, hein! Fugir de situações ruins, pessoas que tentam sugar a sua alegria de viver e principalmente, fugir dos seus próprios pensamentos ruins!

Um beijo meeeeeus amores! Logo mais eu volto! ;)

2 comentários:

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