terça-feira, 20 de maio de 2014

Amor, do latim ame a si mesmo.

Oi ornitorrincos!

Que loucura, não? A nossa vida ultimamente... Pelo menos a minha anda um tumulto danado, e se vocês se interessarem por isso, das 287 palavras que eu falo por segundo, 300 são tumulto. Ou tumultuando. Ou tumultuaram. Enfim, o resumo da minha vida em Itajubá.

Dois meses não foram o suficiente para que eu me decidisse sobre o melhor pra mim; largar essa história de ser uma gestora, uma chefe, uma chata, ou me acostumar com isso. Enfim.
Ah! Também ando com a mania de falar enfim em muitas coisas que eu digo :))

E não sei se eu mencionei no meu outro post, o depressivo (coloquei o link porque sei que não fui específica), mas estou indo nas aulas de teatro aqui em Itajubá e isso muito me deixa feliz, obrigada. Tem até peça sendo montada e logicamente postarei fotasss \o/ Se bem que minha última peça em Jacutinga eu nem comentei com vocês, então não é tão lógico assim :( Enfim.

Antes de eu entrar no assunto que vim matutando durante a viagem de ônibus inteirinha, vou só contar pra vocês que todo o pessoal da minha sala já conhece a minha história. É, aquela lá mesmo (tumor-criança-quimioterapia-tumor-pré adolescente-grande cirurgia-quimioterapia-etc.) Claro que não pelo ponto de vista dramático, mas sim do ponto de vista técnico e forte. Isso porque todo mundo teve que preparar uma apresentação de cinco minutos sobre um tema livre, e quer melhor tema pra eu ter o que falar do que esse? Foi muito bom porque matei a curiosidade de todo mundo (eu imagino) e evitei teorias malucas, como a do "moça, você sofreu acidente de moto?"

AHAM, inclusive dei com a cabeça no concreto e agora eu não consigo mais os carros são como as lanchas as motos são como os jet skis e os pedestres são os banhistas.

Meu maior sonho é ter coragem de responder assim um dia HAUSAUHSUAHSUAHSUAHSA

Mas voooooltando...

Que clichê. quero falar de amor! Continuem lendo, ornitorrincos. Ou não né.
Meu coração anda saltitante... Ihhhhhh, nem parece ser coisa boa. E é sinceramente sem motivo certo, vocês acreditam em mim? O maior problema disso é que ele anda com vontade de ficar ainda mais saltitante e não caber em mim, será que pode? Tá certo isso?
Não sei se é o vento de Itajubá que anda mexendo com os meus sentidos (e deixando meu cabelo rebelde), ou quem sabe os engenheiros? Hein hein? Tenho até uma teoria que eu gosto de chamar de abstinência de Mariano, mas o horário não me permite entrar em detalhes. Até ter ido no show do Chitãozó e Xororinho Chitãozinho e Xororó entrou na dança, porque como todos sabem, e quem não sabe passe a saber, o Xororó é meu novo amor ♥_♥

Ennnnnnnfim.

O floreio todo e o brincar de ser escritora é só pra dizer que eu ando sentindo a falta de um bem, de um xodó pra mim do meu jeito assim... Mas não que alegre o meu viver; que intensifique a minha alegria de viver.

Bonito isso, não é? Não o que eu escrevi (talvez um pouquinho). O que isso significa. É não depender de alguém pra ser feliz, se encantar consigo mesmo. E como eu faço isso, vocês bem sabem. Eu sou uma defensora ferrenha da independência da felicidade, o melhor tipo de independência! E quem me conhece (principalmente pessoalmente) também sabe que eu não tenho medo de passar vergonha se isso significar fazer o que eu quero pra ser feliz naquele momento. Independente se tiver alguém me olhando torto, seja pelo o que eu estou fazendo de vergonhoso ou pelo fato de eu estar sendo feliz, visto quem eu sou. E por muito tempo, o alguém olhando torto fui eu mesma, nunca me achando no direito de ter, vivenciar, sentir.

Prometi falar de amor e vou falar. Porém, acho importante falar primeiro do tipo que eu mais valorizo, que é o amor próprio. Se em 2012 eu escrevi sobre minhas maiores sombras, em 2014 eu inicio um processo de luz. Se em 2012 tudo o que eu mais queria era desabafar com alguém o que eu temia, hoje eu vejo que a minha busca é por alguém que olhe dentro dos meus olhos e derrube todas as barreiras que eles contém.

Na verdade, tem um motivo sim para o meu coração andar saltitante. Ultimamente venho ansiando por esse tipo de intimidade, não só física, mas de ideias. Não achem que estou rejeitando a física (não estou falando só da teoria de abstinência de Mariano kkkkkk), só estou redefinindo prioridades. E é nisso que se resume a vida, não é? Escolher o que vem primeiro pra poder ser feliz; decidir o que deve ser descartado pra ser mais feliz ainda.

E como eu andei eliminando coisinhas da minha vida... "preocupações", discussões sem sentido. E sabe o que é mais legal? Isso:
Sorrir na foto???? Ficar de frente??? JAMÁSSSSS
Só o jeito que eu me comporto na frente de uma câmera já me diz o quanto eu mudei. E o quanto eu queria aproveitar as minhas mudanças com um bem hahahahhahhaha

Credo, Juliana, quem é você?? Se Deus quiser, assim que passar o dia dos namorados me some essa inquietação. Se Deus quiser.


 Beijo, ornitorrincos! 

4 comentários:

  1. Adorei o seu post Ju!!
    E desde já aproveito para dizer que concordo com você com relação ao fato de termos de ser capazes de sermos felizes sem dependermos diretamente (e totalmente) de alguém para isso. Na verdade, acredito que este seja um dos grandes segredos da vida.
    E talvez o maior segredo seja justamente a capacidade de ser feliz de maneira espontânea.
    Adorei, e pode ter certeza que você ganhou mais uma seguidora!

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    1. Obrigada pelo comentário, Natália! Fico muito feliz em saber que você concorda! Haha Obrigada mesmo! ((:

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  2. Aaaaaaaai Ju, cá estou eu lendo seu blog quando me deparo com esse post... No começo pensei "não vou ler esse até o fim não, vou para o próximo", mas alguma coisa me fez ler mais um pouquinho.
    Li sobre Chitãozinho e Xororó, Mariano, engenheiros, mas o que realmente me prendeu foi o que você disse sobre a independência, aquela da felicidade que independe de tudo e de todos, a felicidade no sentido mais puro... Fiquei atenta, continuei lendo. Então cheguei a essa frase "hoje eu vejo que a minha busca é por alguém que olhe dentro dos meus olhos e derrube todas as barreiras que eles contém". De todas as verdades que você escreveu e que também se aplicam a mim, essa é a maior delas. Cheguei ao fim do texto sorrindo. Você escreve para tentar se entender, pra se explicar, pra desabafar, isso te aproxima dos seus leitores ornitorrincos e faz com que eles se identifiquem. Garanto que serei, a partir de agora, uma ornitorrinco leitora assídua do seu blog! Boa noite!

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    1. Você ainda me mata do coração, Gi! Você está certa, sabia? Por aqui eu me procuro, tento descobrir quem sou... E nada é mais gratificante do que saber que não estou sozinha ao pensar dessa maneira, encontrar ornitorrincos como você que se identifiquem comigo! Obrigada por comentar, Gi! Beijo no coração!!! <3

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