domingo, 2 de novembro de 2014

A vida é tão rara, tão rara!

Oi ornitorrincos lindos!
Eu sei que fiquei mais de um mês deee novo sem postar nada, mas vocês me perdoam, não é mesmo? Para dar uma atualizada, outubro foi bem legalzinho. Acho que nada de tão surpreendente aconteceu.

Mas a pergunta que não quer calar é: e aí, como passaram o melhor dia do ano, ou seja, ontem? Haha
Para quem não sabe, ontem, dia 1º de novembro, foi o meu aniversário.

Pausa para palmas infinitas.

HAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHA

E mesmo eu fazendo graça, todo mundo sabe que no fundo esse tumulto sobre aniversário é verdadeiro. Pelo menos as minhas amigas de Itajubá sabem. Desde outubro eu já estava: "Falta um mês pro meu aniversário" "Faltam duas semanas" "FALTA UMA SEMANA" "Hoje é a última quarta-feira com 19 anos" "E se fulano não lembrar?" "O que será que vai acontecer no meu aniversário de 20, VINTEEEEEEEEEEEEE anos??" 

Não é só porque é uma virada de década, sabem. Todo aniversário é assim. E não tem nada a ver com colocar mais um aninho na conta da vida, mas sim por se tratar de um dia em que as pessoas geralmente me falam o que sentem ao meu respeito. Um dia em que mesmo aqueles com quem não converso com tanta frequência se lembram de mim e me fazem sentir amada. Essa é a mágica dos aniversários para mim. As palavras que eu espero um ano inteiro para ouvir.

Continuem lendo, ornitorrincos!




Esse ano não foi diferente, mas tinha uma pitadinha especial. Não foi o primeiro no qual eu acordei em outra cidade, o ano passado eu só cheguei em Jacutinga umas 19h e tinha uma festa me esperando. Nesse ano, nada foi planejado. Essa é uma grande característica minha; detesto planejar os meus aniversários. Sempre acho que vou esquecer de convidar alguém importante e acabo preferindo não convidar ninguém. Mas eu sempre conto com os recadinhos, os meus recadinhos que são sempre tão especiais.

O 1º de novembro de 2014 me surpreendeu de diversas formas. Infelizmente, em alguns pontos, as surpresas foram negativas. Mas valeu tão a pena pelas surpresas felizes, que me fizeram me sentir tão única, tão Juliana! hahahahhahahahahahahaha

Tudo começou nas surpresas lindas das minhas amigas de Itajubá. Fizeram um escândalo comigo na porta do prédio e ali mesmo já me deu vontade de chorar. Eu amo presentes, amo mesmo! Mas o mais lindo foi a presença delas e o caderninho que eu só podia abrir no outro dia. Quase morri de curiosidade, mas respeitei. Depois, nós fomos tomar açaí ♥_♥ Aliás, a Unifei precisa providenciar uma bolsa açaí pra ontem.

E passei o dia com elas, me divertindo muito. Amei cada minuto, mas um pedacinho do meu coração estava em Jacutinga com a minha família, porque o meu pai ia receber uma homenagem e eu não pude estar presente porque não podia perder a aula. Mas não tem problema.

À noite, antes do relógio virar outubro em novembro, me sentei na beira da janela e conversei com Nossa Senhora. Agradeci pelo meu ano, pelos meus maiores presentes que os 19 podiam ter me dado (presentes que andam, sorriem, tumultuam e alvoroçam). Rezei por elas e por mim. Pedi sabedoria nessa nova década e muito amor.

Esse é o meu primeiro nascer do sol com 20 aninhos, visto da janela do ônibus :D 

Nem a viagem de três horas para chegar em casa foi um problema. Não houveram tumultos e nem atrasos. O único tumulto foi essa Juliana chorando litros colada na janela depois de ler as mensagens do caderninho que ganhei. Cheguei em casa com presentes cheirosíssimos me esperando e liguei a internet para ver os meus esperados recadinhos.

Durante todo o dia eles foram chegando, e eu li com o coração na mão. Alguns me emocionaram muito, outros quase me deram um infarto (se eu fosse tão velha quanto uns e outros acreditam, talvez minha idade não fosse passar dos 20). Um em especial desmontou meu coração em pedacinhos e, momentaneamente, perdi a fala, literalmente.

Resumidamente, cheguei a casa dos 20 assim, emocionada com o amor que me cerca. Eu não podia pedir nada além disso. A não ser, é claro, mais amor assim. Ontem também pude ver claramente o significado de algumas coisas e pessoas para mim. Acho que aprendi a dar mais valor.

Meus pais e minha irmã fizeram o melhor por mim. Só comi coisas que eu gosto (tudo que eu mais gosto, aliás). Isso inclui pizza de frango com catupiry, bolo de limão, frozen cappuccino avelã e hoje ainda tem strogonoff de frango *-*

Amei meu dia, aliás, meus dias. E como me aconselharam, não pretendo sentir o peso da idade. Não pretendo nunca deixar de estar com os olhinhos brilhando quando o meu aniversário estiver chegando, chegando, chegando hahahahahhaha

Muitas pessoas temem aniversários, temem envelhecer. Eu não. Aniversários são vitórias. São provas concretas que você venceu por mais um ano, que experiências passaram pela sua vida e que você não está vivendo em vão. Não importa se você está fazendo vinte alguma coisa, trinta alguma coisa, sessenta alguma coisa. Isso só significa ter uma bagagem de memórias boas, de situações que te fizeram chorar de tanto rir, chorar de tanta emoção; suspiros de alívio quando coisas tristes passam por você mas te transformam em uma pessoa melhor.

O que eu desejo, não só para mim como para todas as pessoas queridas que me cercam, seja pessoalmente ou no pensamento, é que os anos não passem a toa. Que os momentos sejam vividos com intensidade. Que saibamos dar a devida importância a pequenas coisas, àqueles dias em que for possível assistir o nascer e o pôr do sol (e que dias assim sejam mais frequentes). Que não cedamos à correria da vida e nunca escolhamos o prático sobre o prazeroso. E que os dias sejam vividos com mais amor, com mais calma.

Eu escolhi uma música do Lenine para simbolizar tudo aquilo que eu enxergo na vida, a maneira que eu a enxergo. Acho que nenhuma música representa melhor o meu estado de espírito.



O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós... Um pouco mais de paciência...

Beijo grande no coração, ornitorrincos!

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