Oi, Juliana.
Hoje eu não começo com o meu habitual "Oi ornitorrincos" ou "Oi ornitorrincos lindos" porque na verdade o que eu estou escrevendo hoje não é para vocês. Não é pra ninguém além de mim.
É claro que antes de mais nada eu deveria atualizar vocês e principalmente explicar essa ausência enorme. Vocês puderam ver a minha confusão nos últimos posts e, acredito eu, o amadurecimento dessa poia que vos fala. Mudei, ornitorrincos. Não acho que tenha mais nada que sintetize o que aconteceu comigo e o que está acontecendo.
Alguns podem até não acreditar, mas eu deixei a data do aniversário do blog passar em branco de propósito. No dia 4 de março completou-se quatro anos de mistérios, bobagens, histórias e uma coleção de sentimentos que passou direto do meu coração para a telinha de vocês.
Essa "celebração" tardia é como eu. Por ser perdida. Confusa. Descaminhada.
Quem me acompanha sabe da minha história, dos problemas que enfrentei de queixo erguido. Quem me conhece sabe da força que tudo isso me deu, da coragem que eu tive que desenvolver, do amor a minha vida que eu sempre coloquei na frente de qualquer outro sentimento ruim, mesmo nos momentos mais difíceis e dolorosos.
Só que não é todo mundo que sabe que eu tenho o meu limite. Tem horas que eu só preciso desabar. E não, ainda não aprendi a fazer isso com alguém. E sim, mais uma vez eu recorro ao meu refúgio chamado "Mistérios de Juliana".
Só que hoje é diferente. Eu não busco conforto e nem direção. É claro que qualquer amigo meu é mais que bem vindo para me ajudar, mas eu não peço por isso. O meu único objetivo com esse post é clarear a minha cabeça e saber ajudar a mim mesma.
Vou explicar.